Exposição
virtual
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A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
A exposição “mis piedras — Sergio Camargo” apresentada pelo IAC na plataforma Art Curator Grid, traz ao público uma seleção de imagens fotográficas que apresentam o artista em seus ateliers, seja no contato com a matéria-prima de suas esculturas, seja em processo de reflexão sobre sua produção.
Exposições anteriores
Petite
Galerie
Rio de Janeiro (RJ) 1954
Rio de Janeiro (RJ) 1988
Petite Galerie
1. Antonio Manuel, s/d
Foto: Franco Terranova
2. Pietrina Checcacci, s/d
Fundo Petite Galerie
Instituto de Arte Contemporânea
A Petite Galerie, inaugurada em 1953 pelo pintor Mario Agostinelli - de origem italiana nascido no Peru -, é batizada como "pequena galeria", em francês, em função de seu espaço muito reduzido. Localizada na avenida Atlântica, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, a galeria tem como objetivo primeiro exibir os trabalhos de seu fundador. Os propósitos se ampliam quando ela é adquirida, em 1954, pelo italiano Franco Terranova.
Estudante de literatura e poeta, ele vem para o Brasil em 1947, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), da qual participa como aviador. Radicado inicialmente no Paraná, quando começa a organizar exposições de arte, Terranova fixa residência no Rio de Janeiro em 1953. A vocação humanista e cosmopolita do marchand revela-se no perfil que a Petite Galerie adquire na segunda metade da década de 1950 e, sobretudo nos anos 1960, quando passa a funcionar na praça General Osório, 53, no bairro de Ipanema: torna-se ponto de encontro de intelectuais e artistas, além de um importante espaço para divulgação da arte contemporânea.
Entre 1960 e 1970, são realizadas individuais de Emeric Marcier, Milton Dacosta, Maria Leontina, José Pancetti, Frans Krajcberg, Alfredo Volpi e outros. Consolidada no mercado de arte e na vida cultural da cidade na década de 1960, a galeria trabalha com artistas de renome como Di Cavalcanti, Guignard, Glauco Rodrigues e Rubem Valentim. "A Petite Galerie não tinha uma linha apenas", diz o marchand. "Eu tinha simpatia pelos neoconcretos, mas expus arte popular, como carrancas do rio São Francisco e ex-votos". Uma das pessoas mais atuantes no mercado de arte no Brasil até os anos 1980, Terranova é responsável pela descoberta de talentos, como Jac Leirner e Ernesto Neto.
Após o apogeu nos anos 1960, conhece período de instabilidade econômica, que coincide com a saída de José Carvalho, dono das lojas Ducal, em 1971, da sociedade e com a transferência da galeria para a rua Barão da Torre, 224. A fase descrita como "de altos e baixos" tem a ver, entre outros, com o progressivo deslocamento do mercado de arte para São Paulo.
A galeria está presente na capital paulista desde 1961, com a abertura de uma filial na avenida Paulista, 1731. Em 1972, Terranova investe em outra filial paulista, na rua Haddock Lobo; e dois anos depois ele se divide entre a Petite Galerie e a Galeria Global, das organizações Globo, na qual assume a programação artística.
As dificuldades financeiras da Petite Galerie se aprofundam, e resultam um grande leilão do acervo, de três dias, em 1983. Após o leilão, Terranova cria o Cabaré Voltaire, central de eventos, que permanece dois anos em atividade. O fechamento definitivo da galeria ocorre em 7 de julho de 1988, com um evento batizado por Terranova de O Eterno e o Efêmero, documentado em vídeo, em que as paredes do espaço são totalmente cobertas por pinturas. Nessa ocasião, Terranova é homenageado com grande mostra no Paço Imperial, no Rio de Janeiro.
Fonte: Itaú Cultural